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Qual o segredo do sorvete? Confira os principais tópicos que revelam o panorama da indústria brasileira de sorvete.
Qual o segredo do sorvete? Você já parou para pensar? O doce, que surgiu há mais de três mil anos, segue conquistando paladares a cada século. Mas há uma explicação: a paixão pelo sorvete é quase unânime e não há um lugar no mundo onde ele não seja tratado como uma sobremesa especial. Talvez seja por isso que o setor segue aquecido, movimentado por novos investimentos. É isso o que mostra um estudo realizado de janeiro a março de 2024, que indicou crescimento potencial da indústria do sorvete no Brasil, um setor que a Ruby Chocolates tem a honra de participar.
A Fispal Sorvetes, em parceria com a Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete) e a Associação Gaúcha das Indústrias de Gelados Comestíveis (Agagel), realizou um levantamento completo, com 77 dados exclusivos que revelam o panorama da indústria brasileira, principais desafios enfrentados e principais tendências para os próximos anos. Os dados foram obtidos através da participação anônima de empresários brasileiros do setor de sorvetes. Confira abaixo alguns destaques.
A indústria do sorvete está crescendo
Conforme a pesquisa, o setor de sorvetes brasileiro vem crescendo exponencialmente desde os anos 2000, com 90,9% das marcas pensando em mudanças ou investindo em novos produtos. Entre as microempresas, empresas de pequeno porte, de médio porte e grandes empresas, o desejo de 55,4% dos empresários é investir até R$ 500 mil em 2024. Somados com os respondentes dos demais portes, chega-se a R$ 230 milhões.
Esses investimentos indicam o potencial de crescimento que o mercado tem, considerando 177 empresas espalhadas por todas as regiões do Brasil e de distintos portes, de um a mais de 300 funcionários em atuação. Segundo o texto, São Paulo lidera a lista de estados com o maior número de empresas, representando 26,5% do total. Em seguida, temos o Rio Grande do Sul com 15,8%, e o Ceará e Espírito Santo, ambos com 7,9%.
Do total, 84,7% das empresas comercializam sorvetes em massa, 73,3% também têm picolés como destaque do cardápio e 55,4% das indústrias investem na venda de açaí. Produções que aumentaram nos últimos tempos, de acordo com 74% dos entrevistados.
Para onde vão os investimentos da indústria sorveteira?
O aumento na produção impulsionou o objetivo de novos investimentos. Mas de qual forma as indústrias vão fazer isso? De acordo com o estudo, 23,7% das empresas em que a produção aumentou entre 20% e 50% em 2023 são as que mais desejam priorizar investimentos relacionados à eficiência na produção. Já 11,4% das marcas que tiveram aumento de até 20% na produção no último ano desejam investir em sustentabilidade.
As empresas que não notaram alteração nos números de produção em 2023 vão priorizar investimentos em marketing (10,4%), eficiência de produção (8,5%), inovação (8,1%), logística (5,8%) e sustentabilidade (6,4%). 19. Também citaram expansão comercial (14,3%) e criação de franquias (9,5%). Para isso, as marcas buscam se atualizar.
Como as empresas de sorvete buscam atualizações?
As fontes para atualização e desenvolvimento citadas pelas empresas foram cursos e Sebrae (17,1%), consultorias (14,3%) e networking (8,6%). O estudo ainda indicou que as microempresas são as que mais buscam maneiras de se atualizar sobre o mercado em todas as categorias. Já as regiões mais engajadas são o sudeste e o sul do Brasil.
Mercado vegano e zero lactose
Com as mudanças de consumo das pessoas e as restrições alimentares, as indústrias de sorvete pretendem se adaptar à nova realidade, tornando-se mais inclusivas. A maioria das empresas entrevistadas pretende investir no mercado vegano, vegetariano e zero lactose (28,8%). Também devem ser explorados outros mercados como o fitness (12,5%), de funcionais (9,6%), produtos infantis (8,3%) e pet (4%).
As marcas que devem investir esforços preferencialmente em sustentabilidade nos próximos anos têm como foco cumprir regulamentações e melhorar a imagem do negócio no mercado. O estudo ainda apontou que as microempresas são as que mais estão empenhadas em tocar ações de sustentabilidade ambiental e operacional, representando 41,5%. E o Rio Grande do Sul é o estado que mais investe significativamente em práticas sustentáveis como parte integrante da estratégia de negócios.
O que a pesquisa concluiu?
Segundo o texto divulgado, “o aumento na produção, juntamente com a diversificação de produtos e o interesse em novos mercados, reflete uma demanda sólida e uma resposta eficaz das empresas às preferências em constante evolução. Apesar dos desafios, a priorização em marketing, produção e inovação mostra o quanto o Brasil destaca-se na busca por melhorias operacionais e estratégicas com foco em crescimento”.
Para saber mais sobre os planos de investimento da indústria em marketing, eficiência produtiva e inovação, bem como os desafios enfrentados, como a sazonalidade, basta clicar aqui e conferir a pesquisa completa.